Pesquisar neste blogue

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Taxa de Activação "travestida" de mensalidade

Proibidas e extintas há muito as cauções dos contratos de fornecimento dos "serviços essenciais" e depois das operadoras de telecomunicações terem "deixado" de cobrar as famigeradas taxas de instalação (fosse por questões de concorrência, fosse por acção do Regulador), pelo menos as duas maiores operadoras (ZON e PT) retomaram as taxas de instalação através do seguinte subterfúgio:
                            - Poucos dias após a instalação surge a primeira factura que antecipa a cobrança da 1ª mensalidade e a partir daí estará sempre pago um mês por adiantado. Daqui resulta, por um lado, um desvirtuamento do próprio contrato porque se converte um serviço pós-pago - facturação no fim do período, isto é, do mês - num serviço pré-pago. Por outro, cobra-se uma mensalidade à cabeça, mensalidade que não chegará a ser descontado no final do contrato, atenta a forma como (não) são acatadas pelas operadoras os ordens de desinstalação (e a resolução dos contratos).
 
Apesar de se somarem as queixas e reclamações, até ver, nem as operadoras mudam o comportamento, nem o regulador toma posição...


"Venho por este meio alertar para os abusos que a Zon fez comigo.
zon netcabo1 Zon (más práticas e abuso)Fiz recentemente a alteração para o Zon Iris, acontece que quando recebi a factura para pagamento, paguei dois meses de serviço, sendo que o ultimo mês a que a factura diz respeito ainda estava a decorrer, ou seja estou a pagar um serviço que ainda não usufruí e como tenho débito em conta só dei por esta situação depois de concretizada.
No seguimento da reclamação que fiz à Zon, fiquei a saber que por ter alterado o serviço, a facturação tambem foi alterada, sendo agora prática corrente ter que pagar nestas condições.
Fiquei tambem a saber pelos serviços da Zon quando fiz a reclamação que, quando fiz a alteração de tarifário fiquei com uma fidelização de 12 meses, apesar de, na altura que fiz esse pedido nunca ter sido informado desta situação.

Para finalizar, o resultado da minha reclamação foi:
Tenho que pagar como eles querem.
E apesar de não ter sido informado, tenho a fidelização.
Sinto-me burlado."

quarta-feira, 18 de julho de 2012

PT, abuso de poder/posição dominante; falta de transparência...



Cobrar 30 cêntimos para se aceder a um serviço sobretudo  – i.e., a esmagadora maioria das vezes - porque o funcionamento é deficiente ou não existe, ou para reclamar por erros de facturação, ou seja, para
- RESOLVER PROBLEMAS DELE (SERVIÇO),
- ou RESOLVER PROBLEMAS COM QUE ELE (SERVIÇO) ME PREJUDICA
- ou ainda RECLAMAR DELE (SERVIÇO),

[cobrar 30 cêntimos por minuto] não é cobrar o custo das chamadas, é dispor (e impor-nos) abusivamente de um SERVIÇO DE CHAMADAS DE VALOR ACRESCENTADO 
- que se soma aos lucros (?) obscenos de um serviço público essencial
- e que são depois arbitrária e perdulariamente distribuídos por yuppis serôdios de catálogo tele ou fotonovelesco (sim, refiro-me ao Zeinal Bava) que se movimentam nas autênticas Las Vegas que são as administrações destas concessionárias [1]

- Quando um reformado ( ~400 euros/Mês)  tem no seu cartão de telemóvel recarregável UZO ou TMN (p/ex.) um saldo de 3,20 euros,

TEM UM PLAFOND de 40 chamadas de um minuto para coisas como,
- Filho/a,. dormi bem e sinto-me bem…
- Filho/a, passei menos bem noite, logo ao vires do trabalho, se puderes,..
- Filho/a, tive um pesadelo e fiquei assustado/a, diz à Luizinha se ao vir da escola passa aqui e toma um chá comigo…

Pode fazer 40 chamadas destas com aquele saldo (3,20€)!!!


mas se tiver que ligar para o 16200 - um serviço para onde não se consegue fazer chamada praticamente nenhuma (ou para nada) que não exceda os 10 minutos, e muitas delas podem chegar a uma hora 
- seja porque está sem serviço, seja para reclamar de qualquer outra matéria pertinente e de seu direito,
começa a ser-lhe extorquido um euro a cada 3 minutos e sendo o saldo o tal de 3,20€, ao fim de 10 minutos acaba o saldo e a chamada, pura e simplesmente cai!

O - a reclamação - fica a meio, e o clone que trabalha na empresa de outbound da PT (os famigerados call-centers da Pt [2]) nem sequer ligou de volta para ao menos completar/terminar a diligência; 
e o/a desgraçado/a ficou sem poder fazer sequer uma só chamada de um minuto 

para pedir, por exemplo, filho/a, carrega-me o telemóvel, p.f., fiquei sem saldo p/ex.)…

- Sr(s) Zeinal(ais) Bava(s), O Senhor(es) não tem (^) vergonha?...


- Senhores responsáveis pela regulação, V/Excªs a quem o TC, a bem da Igualdade, (também) manteve a subsidiação das despesas das Vossas férias do Vosso Natal ainda que quem vos subsidia seja quem já nem para o dia a dia ganha o suficiente,
ou ainda este/a reformado/a com mais impostos e contribuições 

(p/ex. 23% de Iva sobre uma das poucas fontes de cálcio por via não medicamentosa a que um/a pobre reformado/a pobre poderia recorrer, enfim, um queijico de bola, dito flamengo, um luxo tributado - a bem da Igualdade - e da subsidiação das Férias e do Natal de quadros médios e superiores da função pública),

- V/Excias, perguntava-se, estão a olhar para onde e a fazer (ou regular) o quê?...

- Sr(s) Ministro(s), Sr(s) Deputado(s) não se preocupe(m):

                          a gente não (V)o(s) culpa (só) por isto !!!


.......................................................................................................................................................

[1] – a PT pouco mais é de que um gigantesco escritório de gestão de participações sociais e de externalizações, subcontratos, outsourcings e outbounds...

... podiam também externalizar os lucros, não era?...e as IPSS dariam conta, seguramente, de uma aplicação justa e humanitária dessas externalizações

[2] – Privilégios, monopólios, oligopólios… Bom!, pide e presos políticos (Liberdade!) à parte – obviamente - nós afinal derrubamos o corporativismo (Estado Novo, Tenreiros, Melos e correlativos), porquê, que eu já não me lembro?...
.....

________________________________________________________________________________________________________
Responsabilidade política, jurídica e civil do secretariado do Projecto Uso&Abuso – Observatório dos Direitos de Consumo (Assoc. PROCIDADE)