Pesquisar neste blogue

quarta-feira, 18 de julho de 2012

PT, abuso de poder/posição dominante; falta de transparência...



Cobrar 30 cêntimos para se aceder a um serviço sobretudo  – i.e., a esmagadora maioria das vezes - porque o funcionamento é deficiente ou não existe, ou para reclamar por erros de facturação, ou seja, para
- RESOLVER PROBLEMAS DELE (SERVIÇO),
- ou RESOLVER PROBLEMAS COM QUE ELE (SERVIÇO) ME PREJUDICA
- ou ainda RECLAMAR DELE (SERVIÇO),

[cobrar 30 cêntimos por minuto] não é cobrar o custo das chamadas, é dispor (e impor-nos) abusivamente de um SERVIÇO DE CHAMADAS DE VALOR ACRESCENTADO 
- que se soma aos lucros (?) obscenos de um serviço público essencial
- e que são depois arbitrária e perdulariamente distribuídos por yuppis serôdios de catálogo tele ou fotonovelesco (sim, refiro-me ao Zeinal Bava) que se movimentam nas autênticas Las Vegas que são as administrações destas concessionárias [1]

- Quando um reformado ( ~400 euros/Mês)  tem no seu cartão de telemóvel recarregável UZO ou TMN (p/ex.) um saldo de 3,20 euros,

TEM UM PLAFOND de 40 chamadas de um minuto para coisas como,
- Filho/a,. dormi bem e sinto-me bem…
- Filho/a, passei menos bem noite, logo ao vires do trabalho, se puderes,..
- Filho/a, tive um pesadelo e fiquei assustado/a, diz à Luizinha se ao vir da escola passa aqui e toma um chá comigo…

Pode fazer 40 chamadas destas com aquele saldo (3,20€)!!!


mas se tiver que ligar para o 16200 - um serviço para onde não se consegue fazer chamada praticamente nenhuma (ou para nada) que não exceda os 10 minutos, e muitas delas podem chegar a uma hora 
- seja porque está sem serviço, seja para reclamar de qualquer outra matéria pertinente e de seu direito,
começa a ser-lhe extorquido um euro a cada 3 minutos e sendo o saldo o tal de 3,20€, ao fim de 10 minutos acaba o saldo e a chamada, pura e simplesmente cai!

O - a reclamação - fica a meio, e o clone que trabalha na empresa de outbound da PT (os famigerados call-centers da Pt [2]) nem sequer ligou de volta para ao menos completar/terminar a diligência; 
e o/a desgraçado/a ficou sem poder fazer sequer uma só chamada de um minuto 

para pedir, por exemplo, filho/a, carrega-me o telemóvel, p.f., fiquei sem saldo p/ex.)…

- Sr(s) Zeinal(ais) Bava(s), O Senhor(es) não tem (^) vergonha?...


- Senhores responsáveis pela regulação, V/Excªs a quem o TC, a bem da Igualdade, (também) manteve a subsidiação das despesas das Vossas férias do Vosso Natal ainda que quem vos subsidia seja quem já nem para o dia a dia ganha o suficiente,
ou ainda este/a reformado/a com mais impostos e contribuições 

(p/ex. 23% de Iva sobre uma das poucas fontes de cálcio por via não medicamentosa a que um/a pobre reformado/a pobre poderia recorrer, enfim, um queijico de bola, dito flamengo, um luxo tributado - a bem da Igualdade - e da subsidiação das Férias e do Natal de quadros médios e superiores da função pública),

- V/Excias, perguntava-se, estão a olhar para onde e a fazer (ou regular) o quê?...

- Sr(s) Ministro(s), Sr(s) Deputado(s) não se preocupe(m):

                          a gente não (V)o(s) culpa (só) por isto !!!


.......................................................................................................................................................

[1] – a PT pouco mais é de que um gigantesco escritório de gestão de participações sociais e de externalizações, subcontratos, outsourcings e outbounds...

... podiam também externalizar os lucros, não era?...e as IPSS dariam conta, seguramente, de uma aplicação justa e humanitária dessas externalizações

[2] – Privilégios, monopólios, oligopólios… Bom!, pide e presos políticos (Liberdade!) à parte – obviamente - nós afinal derrubamos o corporativismo (Estado Novo, Tenreiros, Melos e correlativos), porquê, que eu já não me lembro?...
.....

________________________________________________________________________________________________________
Responsabilidade política, jurídica e civil do secretariado do Projecto Uso&Abuso – Observatório dos Direitos de Consumo (Assoc. PROCIDADE)

Sem comentários:

Enviar um comentário